Augusta Schimidt
Cai a tarde, úmida e silente
E a chuva chora monotonamente,
Olho pela vidraça... Vejo o nada...
Meu pensamento voa em busca dos porquês...
Por um momento uma faísca corta o céu
Clareando a estrada já percorrida
Lembro-me então enternecida
Dos momentos que vivemos carinhos...
Sorrio das palavras bem ditas e benditas
E para o amor que cresceu e se fez eterno.
Campinas/SP
Jan.2012